O vinho rosé é considerado um vinho charmoso, capaz de encantar e conquistar admiradores pelo mundo.
Frescor, leveza e uma coloração especial garantem ao vinho rosé um lugar de destaque no mundo dos vinhos que é muito amplo; e, para as pessoas que querem adentrar esse mundo sofisticado, há muito o que aprender, muito sentir.
O vinho rosé não é uma simples mistura dos vinhos brancos e tintos. Na verdade, exige uma excepcional técnica que ficará a critério do enólogo escolher de acordo com o seu conhecimento e sensibilidade.
Há 3 métodos de elaboração do vinho rosé: a maceração curta, o corte (mistura) e a sangria. Todas são válidas e produzem vinhos maravilhosos.
A maceração curta leva em conta o tempo de contato do mosto (suco) com as cascas e sementes. Então, no caso do vinho rosé, esse tempo é reduzido, não ultrapassando algumas horas, tempo suficiente para que o mosto atinja a cor rosé. É a técnica mais usada no mundo.
A técnica do corte também chamada de blend ou aassemblage é a mistura de vinho tinto com vinho branco; esse método oferece muita dificuldade no que concerne à sensibilidade na manutenção dos sabores e aromas agradáveis, como também nos cuidados na conservação do vinho resultante ao longo do tempo. Exige do enólogo muita técnica e cautela.
A sangria é um método no qual se faz a retirada de 10% do líquido do vinho tinto. Esse líquido retirado deverá estar rosado e será colocado em outro recipiente onde se prosseguirá com a fermentação. Essa técnica é usada com pouca frequência, porém fornece um produto de alto padrão. O produto dessa técnica é um vinho rosé mais concentrado em cor e estruturado nos sabores e aromas.
Agora, vamos apreciar um bom vinho sabendo que é produto de muita técnica e sensibilidade. Santé!